Após ser flagrada colando em prova de concurso da Polícia Civil mulher é presa. A candidata foi pega com ponto e câmera enquanto realizava a prova.
Uma mulher foi presa após ser pega colando durante prova de concurso para Investigador da Polícia Civil de São Paulo. Enquanto ela fazia a prova, os fiscais perceberam uma movimentação estranha vindo dela e ao revistá-la acharam uma câmera escondida em seu casaco e um ponto eleetrônico.
Durante a realização da prova ela tinha movimentos suspeitos e não parava de mexer no casaco despertando a atenção dos fiscais. Ela ainda tentou disfarçar pedindo para ir ao banheiro mas teve o pedido negado Ao usar o detector de metais na candidata a ferramenta tocou o alarme ao passar pelo corpo dela, e os fiscais acharam a câmera semelhante a uma webcam , o ponto eletrônico e o receptor de sinal no bolso da calça dela.
Nadine Novelo Conde Carlos, de 31 anos, foi presa na Barra Funda, Zona Oeste de SP, local da prova, e autuada por fraude e associação criminosa, sendo levada até à delegacia, onde confessou o crime.
A Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrência Diversas (Cerco) da 3ª Delegacia Seccional Oeste foi chará tentando interrogar a suspeita se ela havia sido paga por alguém para realizar a fraude ou se participava de algum esquema criminoso mas ela se manteve calada.
A Investigação, que será feita pelo 23° DP, de Perdizes, vai analisar se existem mais pessoas envolvidas e se ela iria filmar a prova para algum tipo de esquema e passar para pessoas de fora usando o ponto eletrônico para isso. Os objetos que estavam com ela passarão por perícia. Eles também irão averiguar quem a deixou na universidade no dia da prova.
A candidata é filha de policial. O pai dela é um investigador do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em São Paulo. Após ser detida, ela deverá pagar fiança de R$ 6,6 mil e receber liberdade provisória após audiência de custódia na segunda-feira, dia 27 de Novembro, um dia após a prisão. A pena para fraude vai de 1 a 4 anos de prisão e para associação criminosa até 3 anos.
Para ter direito ao benefício Nadine terá que cumprir os requisitos:
- Pagar a fiança de R$ 6,6 mil
- Comparecer mensalmente em juízo para informar suas atividades
- Manter seu endereço atualizado
- Não sair da cidade de por mais de 8 dias sem prévia comunicação
- Não se se inscrever em nenhum concurso público enquanto durar o processo
Nadine se apresenta em suas redes sociais como advogada e assessora jurídica, mas o nome dela não consta no Cadastro Nacional de Advogados (CNA) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
As penas para fraude vão de um a quatro anos de prisão. Associação criminosa prevê punição de até três anos de reclusão.
Mais: